A ONG Transparência Internacional anunciou seu mais recente levantamento sobre a percepção de corrupção em 178 países. O campeão da honestidade é a Dinamarca e o *Brasil segue em posição vexatória, no 69 lugar*, atrás de países como Arábia Saudita, Turquia, Botsuana, Gana e Ruanda. Isso mesmo, em países africanos e do Oriente Médio, onde a ilicitude nas relações público-privada é vista como um fenômeno endêmico, a corrupção é menos perceptível que na sociedade brasileira.
A situação brasileira fica ainda mais dramática quando se observa que *há oito anos o país ocupava a 45 colocação*. Ou seja, houve uma clara degradação ética no Brasil e ela ocorreu justamente na *gestão do PT*, um partido que chegou ao poder empunhando a bandeira da transparência e da lisura no trato da questão pública.
Casos emblemáticos de corrupção como o "mensalão", o desvio de dinheiro na saúde pública pelos "sanguessugas" e o tráfico de influência praticado pelo filho da ex-ministra da Casa Civil são alguns exemplos que envergonharam o país no cenário mundial. Muito se roubou do cidadão que, a cada ano, tem que trabalhar cada vez mais para abastecer o saco sem fundo das contas públicas, e de onde recursos evaporam para abastecer os esquemas de desvio de dinheiro.
O levantamento da Transparência Internacional reforça a necessidade de uma reforma política no país que tenha como uma de suas diretrizes o combate aos políticos de carreira. Um cidadão que perdeu sua condição de sustentação no setor privado, e que passe a depender da política, torna-se capaz de qualquer coisa para sobreviver. A profissionalização na política é um dos fatores que alimentam a vergonhosa corrupção que impera no Brasil.
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